A Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba gasta R$ 3.375.278,00 (três milhões, trezentos e setenta e cinco mil, duzentos e setenta e oito reais) na contratação de estagiários de nível médio e superior, durante os anos de 2015, 2016, 2017.
Segundo relatório apresentado pela CODEVASF, os contratos de prestação de serviços dos estagiários referem-se à contratação de atividades materiais
acessórias ou complementares aos assuntos que constituem a área de competência legal da Empresa,
não abrangidas pelo plano de cargos, como: serviços de manutenção das unidades (vigilância
patrimonial, limpeza e conservação predial); e outros serviços gerais (paisagismo, manutenção de
elevadores e condicionador de ar, recepção e reprografia).
Os contratos tem a vigência de 12 meses, sendo prorrogado por iguais e sucessivos
períodos até o limite máximo de 60 meses. O quadro de vagas estabelece o quantitativo de 202 vagas de estágio não obrigatório
(remunerado) e 45 vagas de estágio obrigatório (não remunerado), dentre as quais, aproximadamente
40% foram destinadas à Área Fim, em 2017.
Além dos valores abaixo no relatório, existiu também o repasse da taxa administrativa de R$
15,00 (quinze reais) por estagiário referente ao estágio obrigatório realizado pelos estudantes que necessitam cumprir
a grade horária curricular para finalização do curso acadêmico ou técnico.
A contratação e encaminhamento dos estagiários é realizado pelo Centro de Integração
Empresa Escola – CIEE, considerando a demanda de trabalho apresentada pela área solicitante e o
número pré-estabelecido de vagas de nível médio e superior, em atendimento à Lei nº 11.788/08. Não
há especificação prévia de número de vagas por lotação em área meio e fim. Os estagiários de nível
médio desenvolvem atividades de apoio administrativo e configuram, atualmente, como a maior
demanda.
A CODEVASF através do atual deputado federal Arthur Lyra gastou R$ 3.375.278,00 na contratação de estagiários. A aliança politica com o ex-presidente Michel Temer colocou o PP (Partido Progressista) na base aliada do governo garantindo recursos para campanha de aliados, a exemplo do deputado federal Arthur Lyra.
Alianças para "governabilidade", na política brasileira ser aliado é diferente de ser fiel ao país, ao eleitorado. Dificilmente alguém é aliado por idealismos, as alianças nem sempre são baseadas em propostas de projetos de governo que visem aos interesses coletivos da sociedade. A conta para o apoio integral do PP (Partido Progressista) em Alagoas, comandado por Biu e Arthur Lyra incluiu a liberação de verba de 2,2 bilhões da CODEVASF.
SEGUE ABAIXO RELATÓRIO DA CODEVASF
