Arthur Lira, o "todo poderoso" da CODEVASF em Alagoas, que é responsável pela verba de mais de R$ 2 bilhões de reais é chamado de "achacador" e chantagista.
O senador Cid Gomes (PDT-CE) disse que Arthur Lira era um “achacador” e que Rodrigo Maia fica preso nas mãos de nomes como o de Lira.
A declaração veio porque o senador não concorda com pontos defendidos por deputados para o projeto de cessão onerosa.
“O que está acontecendo lá é que o presidente está se transformando numa presa de um grupo de líderes liderado por aquele que, podem escrever o que estou dizendo, é o projeto do futuro Eduardo Cunha brasileiro. Eduardo Cunha original está preso, mas está solto o líder do PP que se chama Arthur Lira, que é um achacador”, uma pessoa que no seu dia a dia, a sua prática é toda voltada para a chantagem, disse Cid no Senado.
Na representação, Arthur Lira pede a punição do senador pelo conselho.
“A fala do senador abusou da sua imunidade parlamentar, incorrendo em quebra de decoro, deixando de exercer com dignidade o seu mandato”, disse o deputado no pedido.
A Companhia de Desenvolvimento do Vale do Rio São Francisco - CODEVASF, através de seu superintendente JAMES MARLAN gastou R$2.256.265.491,35 (Dois bilhões, duzentos e cinquenta e seis milhões, quatrocentos e noventa e um mil reais e trinta e cinco centavos) com obras e compra de maquinas (tratores) beneficiando as prefeituras em Alagoas no período de 2013-2018.
O ex- prefeito de Limoeiro de Anadia, James Marlan Ferreira Barbosa, superintendente da CODEVASF em Alagoas. Assumiu o cargo que era ocupado pelo advogado Antonio Nélson Oliveira de Azevedo, indicado pelo senador Benedito de Lyra. Antonio Nélson esteve a frente da 5° SR Companhia de Desenvolvimento do Vale dos Rio São Francisco e do Parnaíba de julho de 2016 e outubro de 2017.
Antes desse período Nélson, foi superintendente da CODEVASF em Alagoas por quase uma década (2003 - 2012) período em que a estatal era comandada pelo deputado federal Givaldo Carimbão, parlamentar que não conseguiu a reeleição.

Legalmente habilitada para executar e fiscalizar obras de revitalização das bacias hidrográficas em mais de 80 prefeituras do Estado de Alagoas.
A população de Alagoas solicita dos órgãos fiscalizadores CGU, TCU, MPF E PF uma auditoria na distribuição dessas verbas administradas pela CODEVASF e a execução dessas obras, pois é inadmissível aceitar que a própria CODEVASF fiscalize a aplicação e execução dessas obras e recursos financeiros destinados aos municípios alagoanos.